quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Cardeal Damasceno é nomeado presidente-delegado da 14ª Assembleia do Sínodo dos Bispos




O arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno Assis, foi nomeado, pelo papa Francisco, presidente-delegado da 14ª Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, que acontecerá em outubro de 2015, no Vaticano. O evento abordará o tema “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”.
A notícia foi divulgada hoje, 18, aos bispos Conselho Episcopal Pastoral (Consep), reunidos na sede da CNBB, em Brasília.
Cardeal Damasceno Assis foi presidente-delegado da 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos, realizada em outubro passado, e que discutiu “os desafios da família no contexto da evangelização”.
Dom Damasceno manifestou gratidão ao papa Francisco. “Recebi com satisfação e muita honra mais esta nomeação como um dos presidentes-delegados da próxima etapa do Sínodo sobre a Família”, expressou.
O arcebispo disse que será um Sínodo muito importante e lembrou que em breve chegará às conferências episcopais um documento aprovado pela Assembleia Extraordinária do Sínodo de 2014. “Esse documento vai servir de estudo para as conferências, dioceses, que enviarão suas contribuições à Secretaria Geral do Sínodo. Em seguida, a Secretaria irá elaborar um novo instrumento de trabalho para os padres sinodais eleitos pelas suas respectivas conferências para que eles possam, então, aprofundá-lo e dar sugestões para a fase conclusiva do Sínodo sobre a Família”, explicou o arcebispo. Dom Damasceno recorda que, ao final do evento, haverá uma exortação pós-sinodal, que tornará pública as conclusões do Sínodo sobre a Família.
Ao falar sobre a importância da temática dessas duas etapas do Sínodo, o presidente da CNBB recordou que a família é a base da sociedade. “Da família depende o futuro da humanidade e da Igreja. É na família que se formam os cristãos, os cidadãos. Os filhos aprendem os valores que vão orientá-los quando adultos. Da família depende o bem da sociedade”, disse.

Dom Delson anuncia a nomeação dos novos vigários para a Diocese



Nomeado o novo Vigário Geral e os novos vigários episcopais da Diocese
Na manhã desta quarta-feira, dia 19, o bispo de Campina grande, dom Manoel Delson, anunciou a criação de 4 Vicariatos na diocese, nomeando seus Vigários Episcopais. O novo Vigário Geral também foi anunciado. As decisões foram comunicadas em reunião extraordinária do Conselho Presbiteral, realizada na Cúria Diocesana.
O Vigário Geral passa a ser o Pe. José Assis Pereira Soares (Paróquia de N. Sra de Fátima), substituindo Pe. Márcio Henrique. O Pe. Luciano Guedes (Catedral) foi nomeado Vigário Episcopal para a Cidade; o Pe. Aparecido Francisco Camargo (Santa Rosa de Lima) nomeado Vigário Episcopal para as Cidades Interioranas; o Pe. João Paulo Souto Vitor nomeado Vigário Episcopal para a Pastoral, assumindo a função de coordenador Pastoral, substituindo o Pe. Aparecido Camargo; e o Pe. Márcio Henrique Mendes Fernandes (N. Sra. Do Rosário) foi nomeado Vigário Episcopal para a Administração.
Dom Delson já havia anunciado a decisão de criar os Vicariatos na diocese de Campina Grande, que tem vasta extensão territorial e um complexo de mais de 50 paróquias e áreas pastorais. O bispo fez uma consulta ao clero, mas explicou que a decisão foi pessoal, feita após muita reflexão e oração.
A posse dos vigários acontecerá no dia 8 de dezembro, dentro das solenidades de Nossa Senhora da Conceição, padroeira diocesana.
OS VICARIATOS
O Vicariato é uma estrutura diocesana que tem a finalidade de facilitar o trabalho e o acompanhamento pastoral, descentralizando as atividades do bispo. O Vicariato pode ser territorial ou ambiental e, no caso de Campina Grande, foram criados dos dois tipos. Os territoriais: Vicariato Episcopal para Campina Grande (paróquias situadas na cidade) e Vicariato Episcopal para as Paróquias Interioranas (nas demais cidades que compõem a diocese). Os ambientais: Vicariato Episcopal para a Pastoral e Vicariato Episcopal para a Administração.
O objetivo maior de um Vicariato é o de criar um elo de união, comunhão e partilha entre os padres, religiosas (os), leigos e o bispo diocesano. Tudo isso em vista de se estabelecer laços mais fortes para que os projetos pastorais se concretizem de maneira eficaz.
Os Vicariatos e seus Vigários episcopais atuarão em profunda unidade com o bispo, que permanece centro dessa unidade e estrutura da Igreja Diocesana.

O VIGÁRIO-GERAL
De acordo com o Direito Canônico, documento que rege a Igreja Católica, o Vigário Geral é o colaborador mais direto do Bispo diocesano no governo da diocese. Para todos os casos que envolve a Igreja particular, ele exerce uma função de colaborador direto do Bispo.